A única esperança de Serra: a vitória do esgoto na política - Luis Nassif Online
No Estadão papel, o repórter João Domingos dá mais detalhes da última grosseria do Serra, a tentativa de empurrar goela abaixo dos companheiros uma carta iracunda, em um momento em que a política dá sinais de civilidade.
A lógica é simples de entender.
Depois que abandonou a militância intelectual, décadas atrás, Serra se tornou uma caricatura, um leitor de orelhas de livro e de manchetes de jornal, que capta mensagens e discursos apenas pelo lead.
Impressionou-se tempos atrás com a história de Ronald Reagan, que ficou por anos martelando uma bandeira só - no caso, a do liberalismo. Quando o liberalismo chegou, ele era o dono da ideia e dos seus frutos.
Ocorre que há muito Serra deixou de ter ideias. Dias atrás encontrei-me com um velho amigo, jornalista econômico. Ambos fazíamos parte do restrito núcleo de jornalistas econômicos em início de carreira que, nos anos 80, abria espaço para Serra nos veículos em que trabalhávamos. Na época, Serra tinha escrito alguns textos clássicos sobre o "milagre", desenvolvimentismo e outros temas econômicos.
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