Na coluna Conversa com a Presidenta publicada nesta
terça-feira (11), a presidenta Dilma Rousseff respondeu a perguntas sobre a
distribuição gratuita de medicamentos para asma, o investimento em inovação,
com o Ciência Sem Fronteiras, e o Minha Casa Minha Vida, que já entregou
moradias para mais de 1 milhão de famílias. Dilma explicou o funcionamento do
programa.
“Para quem ganha entre
R$ 1.600 e até R$ 3.275, o governo federal concede subsídios de até R$ 25 mil.
Os juros são menores que os de mercado e não há necessidade de dar entrada.
Para famílias com renda superior a R$ 3.275 até R$ 5.000, a taxa de juros é
subsidiada e pode-se financiar até 90% do valor”, afirmou Dilma, em resposta a
Dario Santos, eletricista carioca de 39 anos.
Sobre a distribuição gratuita de remédios para asma para
crianças, Dilma lembrou que ela ocorre desde junho na rede Aqui Tem Farmácia
Popular, formada por quase 21 mil farmácias credenciadas em 3.576 municípios. A
medida foi tomada porque a doença está entre as principais causas de internação
de meninos e meninas brasileiras, e ampliou em 124% o número de beneficiados.
“Além da rede privada,
é possível buscar o tratamento gratuito em qualquer unidade básica de saúde
mantida pelos municípios. Desde o ano passado, também oferecemos remédios de
graça em farmácias privadas para tratamento de hipertensão e diabetes,
distribuídos a mais de 12 milhões de brasileiros”, respondeu Dilma a Leonardo
Amarantes de Lima, de Londrina (PR), que teve a filha diagnosticada com asma.
Ao responder ao analista de suporte de Tecnologia da
Informação em Sobral (CE), Auricélio Lopes de Oliveira, de 38 anos, sobre o
modelo tecnológico brasileiro, a presidenta citou os programas do governo para
fortalecer a indústria nacional, como o Brasil Maior, o Ciência sem Fronteiras
e o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pornatec).
“Dentro do Plano
Brasil Maior, destaco o Inovar-Auto, que está estimulando o investimento em
pesquisa e desenvolvimento e a produção de carros mais modernos, seguros,
econômicos e menos poluentes. O Ciência sem Fronteiras já concedeu mais de 20,5
mil bolsas para estudantes brasileiros. (…) E 2,5 milhões de pessoas se
matricularam no Pronatec desde 2011, sendo 1,7 milhão em cursos de qualificação
profissional e 736 mil jovens em cursos técnicos”, explicou.
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