Destaques ficaram com Paraná, Espírito Santo, Goiás e Amazonas. São Paulo terminou abaixo da média nacional
Por: Redação da Rede Brasil Atual
São Paulo – A produção industrial brasileira, que teve variação de 0,3% em 2011, cresceu em nove dos 14 locais pesquisados pelo IBGE, segundo informou o instituto nesta terça-feira (7). Os destaques ficaram com Paraná (crescimento de 7%), Espírito Santo (6,8%), Goiás (6,2%) e Amazonas (4%). Também ficaram acima da média geral o Pará (expansão de 2,7%) e o Rio Grande do Sul (2%). Minas Gerais e Rio de Janeiro acompanharam o total nacional, enquanto São Paulo ficou abaixo da média (0,2%), embora com taxa positiva. Pernambuco ficou estável.
"No desempenho positivo destes estados observa-se a maior presença de segmentos articulados à produção de bens de capital (para transporte, construção e para fins industriais) e de bens de consumo duráveis (motocicletas e relógios), além dos avanços nos setores extrativos, farmacêutico e de minerais não metálicos", analisa o IBGE. "Por outro lado, os locais que apontaram queda na produção em 2011 foram Bahia (-4,4%), região Nordeste (-4,7%), Santa Catarina (-5,1%) e Ceará (-11,7%), influenciados em grande parte pela menor produção nos setores de outros produtos químicos e de refino de petróleo e produção de álcool, no primeiro local, têxtil, máquinas e equipamentos e máquinas, aparelhos e materiais elétricos, em Santa Catarina, e têxtil e calçados e couro na indústria cearense."
No último trimestre de 2011, a atividade industrial recuou 2%, no primeiro resultado negativo desde o terceiro trimestre de 2009. Sete locais tiveram taxas negativas, com destaque para Santa Catarina (-8,8%) e Ceará (-6,8%), com menor produção de máquinas, aparelhos e materiais elétricos e alimentos e bebidas no estado da região Sul e têxtil e calçados e artigos de couro no estado nordestino. A produção caiu 4,6% na Bahia e 4,3% em São Paulo.
Em dezembro, na comparação com igual mês de 2010 (-1,2% na média), o Paraná teve alta de 23,5%, o Espírito Santo, de 7,4% e Goiás, de 6,6%. Houve queda de 10,9% em Santa Catarina.
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