DAVIS SENA FILHO
Agora, a pergunta que teima em não calar: os empresários da
mídia de mercado vão abrir mão das tarifas a preços mais baixos para a energia?
Estou aqui a pensar o que leva os megaempresários da
imprensa, dos meios de comunicação comerciais e privados a nadar contra a maré
ou a dar tiros em seus pés quando se trata de favorecer não somente o povo
brasileiro, mas também a classe empresarial, dona e responsável pelo setor
produtivo e que tem importantíssimo papel no que tange ao desenvolvimento da
sociedade brasileira em todos os sentidos.
A presidenta trabalhista, Dilma Rousseff, anuncia a queda nos
preços da luz, da energia, com o apoio quase unânime da população e dos
empresários da Fiesp e da Fierj, além de outras federações do País. De forma
incoerente e inconsequente, os donos de O Globo, Folha de S. Paulo e Estadão
publicam editoriais contrários à diminuição dos preços de energia, fato este
essencial para que o chamado custo Brasil tão criticado pelas famílias
midiáticas e seus especialistas de prateleiras durante anos a fio, e que agora,
de maneira oportunista e raivosa, questionam a decisão do Governo trabalhista e
publicam palavras tão ridículas e sem sentido que até setores ideologicamente
conservadores do mundo empresarial estão literalmente de saco cheio dos barões
da imprensa de tradição golpista, pois os considero a categoria do empresariado
mais reacionária e atrasada — a verdadeira lástima.
Como se percebe, tal
empresariado midiático é e sempre vai ser contra os interesses do Brasil,
porque eles são parte de uma plutocracia mundial que não tem pátria e muito
menos sentimento de brasilidade. Eles são alienígenas e como tal não comportam em suas ações e atitudes
a busca ou a luta para que o Brasil e seus cidadãos tenham acesso a uma vida de
melhor qualidade, que propicie a conquista plena da cidadania e,
consequentemente, sua emancipação.
Por isto e nada mais do que isto são publicados artigos e
editoriais despidos de coerência e inteligência, porque essas palavras não
fazem parte do dicionário da direita reacionária e herdeira da escravidão, que,
de forma soberba e, por conseguinte, intolerante, negam o que pregavam e não se
importam sequer com o que seus leitores pensam a respeito de tanta desfaçatez.
Os barões da imprensa, realmente, querem ver o circo pegar fogo e assim darem
continuidade a seus atos de oposição irada e feroz, porque eles sabem muito bem
que o que está em jogo é a eleição presidencial de 2014, e ter de ver seus
candidatos de direita derrotados pela quarta vez pelos trabalhistas é pior do
que cortar os punhos.
Essa gente rancorosa e ressentida, que não desiste nunca vai
fazer o possível e o impossível para derrotar o PT e seus aliados. Não importa
se seus candidatos do PSDB ou de outro partido que o valha incorram em erros
politicamente graves, a exemplo do mais recente, como no caso da queda dos
preços da luz e da energia. Os líderes do PSDB e os barões da imprensa optaram
por defender, evidentemente, os interesses das multinacionais e de seus
rentistas, acionistas de empresas retransmissoras de energia que foram
privatizadas, como ocorreu com o alter ego de FHC — o Neoliberal —, o senador
tucano Aécio Neves, pré-candidato a presidente.
Não importa também para os editorialistas da imprensa de
negócios privados se os governadores do Paraná, de São Paulo, de Minas Gerais e
de Goiás, todos eles tucanos, e o de Santa Catarina, do PSD, boicotaram e ainda
boicotam o programa do Governo Federal para baixar os preços das tarifas de
energia elétrica. O que
importa, sobremaneira, é fazer oposição sistemática e por isso irracional e
perversa, mesmo se a energia custar menos para as empresas midiáticas
familiares, monopolizadas, que,
obviamente, vão ser beneficiadas.
Agora, a pergunta que teima em não calar: os empresários da
mídia de mercado vão abrir mão das tarifas a preços mais baixos para o consumo
de energia? Respondo: não! E por quê? Porque empresário de imprensa e seus
áulicos não dão ponto sem nó, apesar de seus imensos complexos de vira-latas e
de suas mentes colonizadas e alienígenas. Contudo, e apesar de tudo, o Governo
trabalhista de Dilma Rousseff vai continuar a efetivar programas e projetos
para que a economia brasileira se fortaleça e continue a ofertar o pleno
emprego, o que não acontece na Europa e nos EUA, coisa que a imprensa burguesa
há alguns anos tentou esconder — censurar.
A economia vai crescer este ano, porque as bases para isso
foram implementadas pelo Ministério da Fazenda cujo ministro, Guido Mantega,
tornou-se alvo da imprensa conservadora que quer sua saída, como se o Mantega
não fosse um dos principais responsáveis pelo Brasil estar a viver um ciclo
formidável de desenvolvimento social e econômico. A caravana passa e a oposição
grita. É seu direito de se expressar, inclusive direito constitucional. A luz
que queima os olhos dos barões da imprensa não deixa o povo cego. É isso aí.
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