Posted by eduguim
Publico este post não exatamente por conta do fato que
noticiarei a seguir, mas por tal fato decorrer de um processo que vejo ir se
materializando e que me preocupa porque já o vi ocorrer em países
sul-americanos que visito a trabalho, com destaque para a Venezuela.
Não foi uma só vez em que fui ameaçado de espancamento ou de
morte tanto via comentários aqui no Blog quanto no Twitter. A última aconteceu
no site Brasil 247, em comentário a artigo de minha lavra publicado aqui e
republicado lá.
Nunca dei maior importância a esses psicopatas. Apesar de
achar que só fazem tais bravatas por trás de um computador, um deles foi munido
de cartazes me caluniando ao encontro de blogueiros em Brasília, em 2010, e, em
dado momento, fez menção de me agredir.
O mais grave é que um maluco é uma coisa, mas, naquela
oportunidade, o pirado estava com um irmão tão pirado quanto ele. Ou seja, se
eram doentes, a doença atingiu a ambos…
Claro que, tanto quanto as outras ameaças que recebi, esta
também será enviada às autoridades devido à gravidade, pois o indivíduo,
obviamente que oculto sob um pseudônimo, ameaçou me matar a tiros.
Tenho quase certeza de que é o mesmo sujeito de Brasília, o
que deverá facilitar sua identificação pela Polícia. Confira, abaixo, a ameaça
que me foi feita:
“GALEÃO CUMBICA 29.12.2012 às 19:35
So de pensar que esse tipo de animal com nome de gente,
Eduardo Guimarães, financiado com dinheiro publico escreve um lixo desse calibre,
da vontade de encontrar o sujeito e meter-lhe um balaço no meio da cara!!! (…)”
Particularmente, penso que é bravata. Nem acho que quis me
intimidar. Apenas externou seu ódio, um ódio que não nasceu em si, mas que foi
instilado pela mídia, pelos Reinaldos Azevedos, Augustos Nunes, Elianes
Cantanhêdes e congêneres.
O problema, portanto, não sou eu ou esse pirado – nem os
outros tantos que há por aí. O problema é que a direita midiática está
desencadeando, no Brasil, um processo que vi, recentemente, em países vizinhos.
Até alguns poucos anos atrás eu viajava bastante à Venezuela
e, lá, vi várias cenas de batalha campal. Certa vez, chavistas e antichavistas
quebraram uma lanchonete em que eu estava. Cheguei a levar um murro no estômago
ao tentar proteger uma moça empurrada por um dos brigões.
Vi essas coisas acontecerem, também, na Bolívia e no Equador.
No Brasil, tudo tem se resumido, salvo exceções, à internet,
com os valentões bem escondidinhos por trás do computador, inclusive usando
codinomes.
Mas o processo que me preocupa, é inexorável. Nos países em
que a violência de origem política tem eclodido, ela começou na imprensa e na
internet. Aqui, se não se conseguir convencer a direita midiática a parar de
fomentar ódio, a guerra campal não vai tardar.
Depois não digam que não avisei.
Do Blog da Cidadania.
POSTADO POR SARAIVA13
Nenhum comentário:
Postar um comentário