Dilma erra ao explorar energia como tema político (Editorial)
O Globo
A redução do custo da energia elétrica, especialmente para o
setor produtivo, é bem-vinda, pois a população como um todo se beneficiará à
medida que as empresas ganhem mais competitividade.
Não faz sentido que esse custo tenha permanecido entre os
mais elevados do mundo, tendo o Brasil uma matriz de base hídrica, renovável, e
com manutenção relativamente barata.
O consumidor brasileiro de energia elétrica financiou por
décadas vários programas, sejam sociais ou relacionados a novos investimentos
do setor. Estava mais que na hora de reduzir esses encargos.
O que não é correto é o governo ter transformado a questão da
energia, tão séria e delicada para o país, em tema de exploração política.
Desde as eleições gerais de 2002, ocorre esse tipo de
exploração, pois o PT fez do racionamento um dos seus principais cavalos de
batalha, atribuindo à administração Fernando Henrique Cardoso inteira
responsabilidade pelo que tinha acontecido (embora a mobilização da sociedade
para evitar consequências mais drásticas de uma eventual escassez de energia
elétrica possa ser apontada como uma das iniciativas mais positivas do governo
FH ao fim de seu mandato).
Agora, o governo Dilma esteve próximo de provar o mesmo
veneno. O lado negativo de ser uma matriz calcada em base hídrica é que, se as
chuvas não veem nas quantidades, nos lugares certos e no tempo usualmente esperado,
o sistema começa a entrar em risco.
Para que se possa reduzir esse risco, mas sem anulá-lo
completamente, o país deve ter também uma parte de sua matriz em base térmica,
que pode ser acionada independentemente do regime de chuvas.
Opinião dO Cachete:
"O que não é correto é o governo ter transformado a
questão da energia, tão séria e delicada para o país, em tema de exploração
política."
Prezados globais, quando existia a remota possibilidade de
faltar energia elétrica por falta de chuvas
vocês usaram esta possibilidade diuturnamente em seus jornais... Quando
o jogo se inverte, fica proibido o uso??? Onde fica a isonomia de regras??? O
PSDB pode, o PT não pode....
Desde as eleições gerais de 2002, ocorre esse tipo de
exploração, pois o PT fez do racionamento um dos seus principais cavalos de
batalha, atribuindo à administração Fernando Henrique Cardoso inteira
responsabilidade pelo que tinha acontecido (embora a mobilização da sociedade
para evitar consequências mais drásticas de uma eventual escassez de energia
elétrica possa ser apontada como uma das iniciativas mais positivas do governo
FH ao fim de seu mandato).
Sofisma!!! Uma das coisas mais ridículas que eu li na
minha longa vida de leitor e blogueiro... O apagão de Fernando Henrique foi bom
por que mobilizou a sociedade???? Não foi mobilização!!! Ou economizava ou era
punido com o corte!!! E se não foi responsabilidade dele, foi de quem??? Dona
Mariinha, minha mãe??? Não! Não foi dela... Com toda certeza!!!!
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