Liberdade de expressão absolutamente não pode abrigar
liberdade de conspirar e sabotar um governo legitimamente eleito pelo povo.
A grande mídia brasileira capitaneada pelo Estadão, Rede
Globo, e Veja, veículos atrelados ao que de pior existe em nossa história,
fazem, de forma inconstitucional e criminosa, aquilo que seria, em uma
democracia, papel da oposição.
Porque esse desserviço?
Quem comanda as rédeas que carrega a marca dos Frias, dos Civitas e dos
Marinhos?
Informação sempre foi
poder.
Quando deliberadamente a mídia omite fatos ou os altera, ou
quando os distorce usando de vírgula e “mas”, e quando a omissão ou
mascaramento da verdade implica em ataques a um governo legitimamente eleito,
ou aos interesses da sociedade, está sendo implementado o controle social
através da (des)informação. Isso é
conspiração.
Os veículos brasileiros sempre estiveram contra os interesses
populares e a favor de golpistas e dos objetivos do capitalismo transnacional.
São golpistas e apoiam golpistas.
Foram e continuam sendo lesivos.
Os movimentos sociais que colidem com os interesses
capitalistas, são criminalizados.
As conquistas sociais com participação do governo são taxadas
de “assistencialismo”, mesmo com pesquisas confirmando que o índice de pobreza
extrema no Brasil em dois anos está sendo reduzido de 5,9% para 0,6% entre os
mais jovens.
Já passou da hora do povo cobrar ao governo brasileiro,
através das redes e dos movimentos sociais, um modelo de Lei de Meios como a
editada por Cristina Kirchner na Argentina.
Lá, o grupo Clarin não ficará sem voz, mas o povo não ficará
sem voz nem o governo refém.
Não se pode aceitar passivamente que o controle social feito
por esses grandes grupos, acabe, por fim, interferindo em um dos poderes da
República diretamente, como foi o caso do julgamento político-midiático do
mensalão, que envergonhou a comunidade acadêmica.
É preciso dar um basta essa prática claramente criminosa de
se usar de concessão pública para conspirar contra a democracia.
Não podemos armar criminosos.
Liberdade de expressão não é habeas corpus preventivo para a
prática de crime.
Regula, Dilma!
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