Por: Paula Laboissière, da Agência Brasil
Brasília - A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (21) que o
Plano Estratégico de Fronteiras tem alcançado bons resultados na prevenção ao
crime organizado. Segundo ela, desde o início das ações, há um ano e meio, 360
toneladas de drogas, 2,2 mil armas, 280 mil munições e 20 toneladas de
explosivos foram apreendidas.
“Mesmo sendo área de
segurança pública e uma responsabilidade constitucional dos estados, o governo
federal tem o dever de participar, na sua área de atuação, para a melhoria da
segurança pública por meio de programas”, destacou.
No programa semanal Café com a Presidenta, Dilma explicou que
o plano consiste em duas grandes operações: a Operação Ágata, liderada pelo
Ministério da Defesa e que mobiliza as Forças Armadas, e a Operação Sentinela,
coordenada pelo Ministério da Justiça e que reúne a Polícia Federal, a Polícia
Rodoviária Federal e a Força Nacional de Segurança.
Ela lembrou ainda que o país conta com uma fronteira de mais
de 16 mil quilômetros com dez países da América do Sul. “Os criminosos escolhem
as regiões mais vulneráveis da nossa fronteira para o tráfico de armas e de
drogas e também para o contrabando. Por isso, o combate ao crime tem exigido
uma ação firme e uma presença forte do governo federal nas regiões de
fronteira.”
De acordo com a presidenta, o Brasil já firmou acordos com
países como Colômbia, Peru e Bolívia para combater de forma mais efetiva o
crime organizado na região. A ideia do governo brasileiro, a partir de agora, é
intensificar essa cooperação na área de inteligência e também na repressão ao
crime.
“É com ações como o
Plano Estratégico de Fronteiras que nós vamos construindo, junto com os países
vizinhos, uma sólida rede de proteção das fronteiras, combatendo o tráfico de
drogas, o contrabando de armas, o crime organizado. Com isso, trabalhamos pela
segurança das famílias nas cidades brasileiras e por uma convivência de paz e
harmonia com os países da América do Sul.”
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