Reportagem publicada hoje na Folha de S.Paulo sob o título
"Aliado de Alckmin quer deixar comando da campanha de Serra",
confirma que não há acordo e, pelo contrário são cada vez mais intensas as
divergências entre os tucanos governador Geraldo Alckmin e seu antecessor José
Serra, agora candidato pela 4ª vez a prefeito de São Paulo.
Os desentendimentos entre os dois, vocês acompanham,
exacerbam-se desde 2008 quando o então governador José Serra foi contra o PSDB
disputar a prefeitura com candidato próprio, Alckmin o desafiou, saiu candidato
e José apoiou com tudo a reeleição do prefeito Gilberto Kassab (ex-DEM-PSDB,
agora PSD).
Alckmin não passou nem para o 2º turno, mas jamais perdoou
José. Governador do Estado pela 3ª vez, Alckmin desde o primeiro dia de sua
nova gestão, 1º de janeiro do ano passado, dedicou-se a um amplo desmonte do
serrismo na máquina do Estado, demitindo a um um identificado com seu
antecessor.
Agora, o que diz a matéria da Folha é que Alckmin também
cansou de engolir decisões impostas por José Serra: o adiamento das prévias
para que José, depois de expirado o prazo, se inscrevesse e ainda as
disputasse; a desistência do processo que o PSDB movia contra tucanos que haviam
trocado o partido pelo PSD de Kassab; e um candidato a vice-prefeito imposto
por José vindo do PSD.
Resultado do acirramento das divergências entre eles: menos
de uma semana depois do início (6ª feira pp) da campanha eleitoral pública, nas
ruas, o coordenador-geral da campanha de José, o secretário licenciado de
Desenvolvimento Metropolitano do Estado, Edson Aparecido (PSDB) - considerado o
homem do governador na eleição paulistana - pegou o boné e quer ir embora,
deixar a coordenação da campanha.
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