Presidenta
Dilma Rousseff durante ato de transmissão da presidência pro tempore do
Mercosul, em Mendoza, na Argentina. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
A presidenta Dilma
Rousseff afirmou hoje (29), em Mendoza, na Argentina, ao assumir a presidência
pro tempore do Mercosul, que entre os esforços de sua gestão à frente do bloco
estará o de assegurar que, após o impeachment do presidente Fernando Lugo na
semana passada, as próximas eleições no Paraguai sejam democráticas, livres e
justas. A Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul decidiu nesta sexta-feira
suspender o Paraguai até abril de 2013, quando ocorrem as eleições
presidenciais naquele país.
“Nós temos, na constituição do Mercosul, um
compromisso democrático fundamental, que é aquele que prima por respeitar os
princípios do direito de defesa, é aquele que prima por rejeitar ritos sumários
e zelar para que a manifestação dos legítimos interesses dos povos dos nossos
países sejam assegurados. Por isso, temos de fazer os nossos melhores esforços
para que as eleições de abril próximo, no Paraguai, sejam democráticas, livres
e justas”, disse a presidenta.
Dilma reafirmou o
compromisso do Mercosul com a democracia e convidou mais países a se unirem ao
bloco. Ela anunciou ainda que em 31 de julho a Venezuela passará a ser
integrante do Mercosul.
“Queria dizer que a nossa posição em relação
ao que aconteceu no Paraguai é uma posição que mostra a sobriedade desta
região. Nós somos uma região que há 140 anos vive sem guerras. Nós somos uma
região pacífica, uma região sem conflitos étnicos e sem perseguições
religiosas. Nós somos uma região que fez todos os seus organismos baseados num
compromisso fundamental com a democracia, e o Protocolo de Ushuaia evidencia
isso”, afirmou.
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