Robert Evans - Em Genebra
Físicos que investigam a composição do universo anunciaram nesta terça-feira (12) que estão se aproximando do bóson de Higgs, misteriosa partícula que supostamente foi decisiva para transformar os detritos do Big Bang em estrelas, planetas e, finalmente, vida.
Os pesquisadores da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (Cern, na sigla em francês) estão usando o Grande Colisor de Hádrons, maior acelerador de partículas do mundo, para tentar provar que o misterioso bóson de fato existe.
Vasculhando enormes volumes de dados, os físicos do Cern estão confiantes de estarem chegando mais perto do seu objetivo, segundo cientistas de fora do centro, mas com vínculos a duas equipes que trabalham na instalação suíça.
"Eles estão bem animados", disse um desses cientistas à Reuters, pedindo anonimato.
Fortes sinais do bóson estão sendo vistos no mesmo intervalo energético onde se achou no ano passado que a partícula tivesse sido detectada, acrescentaram os cientistas. A partícula é tão efêmera que só pode ser detectada pelos traços que deixa.
O Grande Colisor de Hádrons, estrutura subterrânea sob a fronteira franco-suíça, replica as condições do Big Bang, explosão primordial que teria dado origem ao universo.
O bóson deve seu nome ao britânico Peter Higgs, que fez em 1964 a primeira descrição detalhada dessa que seria a última peça faltante no chamado Modelo Padrão do funcionamento do universo.
Sua descoberta formal, quando referendada pela comunidade científica, quase certamente garantiria o Nobel a Higgs, que tem 83 anos e está aposentado. Pelo menos um físico europeu e um norte-americano também devem ser reconhecidos pelo Nobel.
Há expectativa de que um anúncio sobre a descoberta possa ser feito numa importante conferência em meados de julho na Austrália.
Isso depende, no entanto, de uma análise minuciosa de mais de 300 trilhões de colisões de prótons no LHC desde o começo do ano, e o Cern não confirmou se está mesmo perto de encerrar sua busca pelo bóson.
Pelo modelo teórico, o bóson de Higgs e o campo energético a ele associado foram responsáveis por conferir massa à matéria depois do Big Bang, 13,7 bilhões de anos atrás.
Físicos que investigam a composição do universo anunciaram nesta terça-feira (12) que estão se aproximando do bóson de Higgs, misteriosa partícula que supostamente foi decisiva para transformar os detritos do Big Bang em estrelas, planetas e, finalmente, vida.
Os pesquisadores da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (Cern, na sigla em francês) estão usando o Grande Colisor de Hádrons, maior acelerador de partículas do mundo, para tentar provar que o misterioso bóson de fato existe.
Vasculhando enormes volumes de dados, os físicos do Cern estão confiantes de estarem chegando mais perto do seu objetivo, segundo cientistas de fora do centro, mas com vínculos a duas equipes que trabalham na instalação suíça.
"Eles estão bem animados", disse um desses cientistas à Reuters, pedindo anonimato.
Fortes sinais do bóson estão sendo vistos no mesmo intervalo energético onde se achou no ano passado que a partícula tivesse sido detectada, acrescentaram os cientistas. A partícula é tão efêmera que só pode ser detectada pelos traços que deixa.
O Grande Colisor de Hádrons, estrutura subterrânea sob a fronteira franco-suíça, replica as condições do Big Bang, explosão primordial que teria dado origem ao universo.
O bóson deve seu nome ao britânico Peter Higgs, que fez em 1964 a primeira descrição detalhada dessa que seria a última peça faltante no chamado Modelo Padrão do funcionamento do universo.
Sua descoberta formal, quando referendada pela comunidade científica, quase certamente garantiria o Nobel a Higgs, que tem 83 anos e está aposentado. Pelo menos um físico europeu e um norte-americano também devem ser reconhecidos pelo Nobel.
Há expectativa de que um anúncio sobre a descoberta possa ser feito numa importante conferência em meados de julho na Austrália.
Isso depende, no entanto, de uma análise minuciosa de mais de 300 trilhões de colisões de prótons no LHC desde o começo do ano, e o Cern não confirmou se está mesmo perto de encerrar sua busca pelo bóson.
Pelo modelo teórico, o bóson de Higgs e o campo energético a ele associado foram responsáveis por conferir massa à matéria depois do Big Bang, 13,7 bilhões de anos atrás.
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