É a chamada classe "A" - empastelada na segurança
Toda imprensa noticiou ontem um arrastão realizado em prédio de luxo, na Rua Bela Cintra, região rica da cidade, localizada nos Jardins. Porém na hora de cobrar (vide o vídeo acima), são sempre os subordinados que são entrevistados, nunca as autoridades "competentes"...
O curioso de tudo é que o tal edifício "arrastado ontem" está a 300 metros do 78º Distrito Policial, localizado em uma das áreas mais policiadas de São Paulo.
Segundo os jornais, os criminosos tinham armas pesadas e perucas; foram levados cerca de R$ 500 mil em dinheiro e objetos avaliados em um milhão de reais. O edifício tem apartamentos de 270m2m que valem mais de R$ 2,5 milhões cada um, cifra que revela o padrão de vida de seus moradores.
Segundo o SPTV - assista aqui - só esse ano, foram registrados 17 arrastões em restaurantes e mais 15 em condomínios, a maioria deles, em Higienópolis e Jardins, bairros onde moram a chamada "fina flor" da elite paulistana.
Hoje, me dei ao sacrifício de ler, Folha de S. Paulo, Estadão, O Globo, além de assistir outros jornais ontem, e embora os números de arrastões sejam horrorosamente alarmantes, NINGUÉM, entrevistou o Secretário de Segurança Pública Antonio Ferreira Pinto, tão pouco o Governador Geraldo Alckmin (PSDB). Toda esse blindagem tem uma razão, que é preservar a figura de "bom gerente" - que a imprensa da "província de São Paulo" - colou no picolé de xuxú, bem como em todo o PSDB.
Eu pergunto: Até quando a classe "A", vai suportar essa situação?
Eles têm muito dinheiro, e ao invés de cobrarem do poder público medidas eficazes com relação à segurança pública, optam por condomínios que são verdadeiros bunkers, todos cheios de "paliativos" de seguranças, câmeras de circuito interno, cercas elétricas, portões duplos, alarmes, porém, não investem no principal...pagar um excelente salário e dar bom treinamento aos seus porteiros. Afinal, como diz o velho ditato: "quem sai aos seus não degenera" - e a elite continua tão tacanha quanto na época da escravidão. Investe R$ 1 milhão, num carro blindado, porém, não recolhe o FGTS da empregada doméstica nem do porteiro, pois é muito gasto com "gentalha". Os resultados estão colhidos, inegavelmente os números revelam a situação de guerra civíl.
Segundo os jornais, ontem um casal de ladrões fingiu pedir informação ao porteiro do prédio da Rua Bela Cintra e apontou uma arma em sua direção. Como a guarita não é blindada, ele foi obrigado a se dirigir ao portão e abrir para a entrada da mulher e do homem, que o amarraram. Enquanto colocavam algema plástica nas mãos da vítima, o casal de ladrões ainda obrigou o porteiro a abrir os portões da garagem para que o restante da quadrilha entrasse no edifício.
Esse tipo de ação, omissão da mídia, com relação às figuras responsáveis pela segurança pública do Estado, no caso o Secretário da Segurança Pública Antônio Ferreira Pinto que quase ninguém conhece, uma vez que a coisa mais rara que existe, é você vê lo dando entrevista, bem como o "gerentão" Alckmim,vamos ver até quando esse chamada "classe A" - irá manter essa relação de servidão, preservando os pescoços daqueles que deveriam responder por um serviço que cobram caro e não fazem, ficando expostas a esse tipo de situação.
Enquanto as chacinas com 10, 15, 20 mortos aconteceram na periferia da cidade, foi fácil para o tucanos fazer de conta, que "não era com eles" - afinal, nessas chacinas, quase sempre as vítimas, são trabalhadores humildes, que quase sempre sequer reclamam uma investigação mais apurada.
No dia 21/05 deste ano, a vítima foi gente do PSDB. O engenheiro agrônomo, José Sidnei Gonçalves, que trabalhava na Secretaria da Agricultura de SP, era também, presidente do Diretório do PSDB, do bairro da Saúde, zona sul de S. Paulo - leia aqui - foi abordado quando chegava em sua caso, e morto logo na abordagem. Veja que a violência agora, chegou dentro da casa deles, talvez agora, surja alguma medida (paliativa), tirada como sempre de última hora de dentro das cartolas tucanas.
A mudança de paradigma administrativo em São Paulo, depende mais das classes "A" e "B" - pois são os chamados "formadores de opinião" - portanto compete a eles, a atitude de varrer da administração, que já se perpetua por duas décadas, e relegou segurança pública, educação e saúde, bem como o transporte público, ao regime de sucata em que se encontram.
Governar com toda imprensa à favor é tudo de bom para qualquer partido - veja aqui - no site da Secretaria de Segurança, o anúncio da redução de mais de 70% nos homicídios, uma Suíça, que a imprensa repercute sem questionar, porém é visível que essa corda já esgarçou, pois os itens mais básicos que a sociedade necessita, virou sem dúvidas um verdadeiro flagelo.
Em um artigo interessante intitulado: "Secretaria de Segurança Pública de SP, acoberta PMs corrompidos pelo PCC" - o jornalista Fernando Panuzzio, revela com maestria o incesto da polícia com criminosos. Leia aqui - mas está simplesmente nas mãos da "elite tacanha" - os destinos dos gerentes de obras prontas, sair de suas cadeiras, dando lugar a gente mais competente com a causa pública.
Posted
1 week ago by Paulo
Cavalcanti
Toda imprensa noticiou ontem um arrastão realizado em prédio de luxo, na Rua Bela Cintra, região rica da cidade, localizada nos Jardins. Porém na hora de cobrar (vide o vídeo acima), são sempre os subordinados que são entrevistados, nunca as autoridades "competentes"...
O curioso de tudo é que o tal edifício "arrastado ontem" está a 300 metros do 78º Distrito Policial, localizado em uma das áreas mais policiadas de São Paulo.
Segundo os jornais, os criminosos tinham armas pesadas e perucas; foram levados cerca de R$ 500 mil em dinheiro e objetos avaliados em um milhão de reais. O edifício tem apartamentos de 270m2m que valem mais de R$ 2,5 milhões cada um, cifra que revela o padrão de vida de seus moradores.
Segundo o SPTV - assista aqui - só esse ano, foram registrados 17 arrastões em restaurantes e mais 15 em condomínios, a maioria deles, em Higienópolis e Jardins, bairros onde moram a chamada "fina flor" da elite paulistana.
Hoje, me dei ao sacrifício de ler, Folha de S. Paulo, Estadão, O Globo, além de assistir outros jornais ontem, e embora os números de arrastões sejam horrorosamente alarmantes, NINGUÉM, entrevistou o Secretário de Segurança Pública Antonio Ferreira Pinto, tão pouco o Governador Geraldo Alckmin (PSDB). Toda esse blindagem tem uma razão, que é preservar a figura de "bom gerente" - que a imprensa da "província de São Paulo" - colou no picolé de xuxú, bem como em todo o PSDB.
Eu pergunto: Até quando a classe "A", vai suportar essa situação?
Eles têm muito dinheiro, e ao invés de cobrarem do poder público medidas eficazes com relação à segurança pública, optam por condomínios que são verdadeiros bunkers, todos cheios de "paliativos" de seguranças, câmeras de circuito interno, cercas elétricas, portões duplos, alarmes, porém, não investem no principal...pagar um excelente salário e dar bom treinamento aos seus porteiros. Afinal, como diz o velho ditato: "quem sai aos seus não degenera" - e a elite continua tão tacanha quanto na época da escravidão. Investe R$ 1 milhão, num carro blindado, porém, não recolhe o FGTS da empregada doméstica nem do porteiro, pois é muito gasto com "gentalha". Os resultados estão colhidos, inegavelmente os números revelam a situação de guerra civíl.
Segundo os jornais, ontem um casal de ladrões fingiu pedir informação ao porteiro do prédio da Rua Bela Cintra e apontou uma arma em sua direção. Como a guarita não é blindada, ele foi obrigado a se dirigir ao portão e abrir para a entrada da mulher e do homem, que o amarraram. Enquanto colocavam algema plástica nas mãos da vítima, o casal de ladrões ainda obrigou o porteiro a abrir os portões da garagem para que o restante da quadrilha entrasse no edifício.
Esse tipo de ação, omissão da mídia, com relação às figuras responsáveis pela segurança pública do Estado, no caso o Secretário da Segurança Pública Antônio Ferreira Pinto que quase ninguém conhece, uma vez que a coisa mais rara que existe, é você vê lo dando entrevista, bem como o "gerentão" Alckmim,vamos ver até quando esse chamada "classe A" - irá manter essa relação de servidão, preservando os pescoços daqueles que deveriam responder por um serviço que cobram caro e não fazem, ficando expostas a esse tipo de situação.
Enquanto as chacinas com 10, 15, 20 mortos aconteceram na periferia da cidade, foi fácil para o tucanos fazer de conta, que "não era com eles" - afinal, nessas chacinas, quase sempre as vítimas, são trabalhadores humildes, que quase sempre sequer reclamam uma investigação mais apurada.
No dia 21/05 deste ano, a vítima foi gente do PSDB. O engenheiro agrônomo, José Sidnei Gonçalves, que trabalhava na Secretaria da Agricultura de SP, era também, presidente do Diretório do PSDB, do bairro da Saúde, zona sul de S. Paulo - leia aqui - foi abordado quando chegava em sua caso, e morto logo na abordagem. Veja que a violência agora, chegou dentro da casa deles, talvez agora, surja alguma medida (paliativa), tirada como sempre de última hora de dentro das cartolas tucanas.
A mudança de paradigma administrativo em São Paulo, depende mais das classes "A" e "B" - pois são os chamados "formadores de opinião" - portanto compete a eles, a atitude de varrer da administração, que já se perpetua por duas décadas, e relegou segurança pública, educação e saúde, bem como o transporte público, ao regime de sucata em que se encontram.
Governar com toda imprensa à favor é tudo de bom para qualquer partido - veja aqui - no site da Secretaria de Segurança, o anúncio da redução de mais de 70% nos homicídios, uma Suíça, que a imprensa repercute sem questionar, porém é visível que essa corda já esgarçou, pois os itens mais básicos que a sociedade necessita, virou sem dúvidas um verdadeiro flagelo.
Em um artigo interessante intitulado: "Secretaria de Segurança Pública de SP, acoberta PMs corrompidos pelo PCC" - o jornalista Fernando Panuzzio, revela com maestria o incesto da polícia com criminosos. Leia aqui - mas está simplesmente nas mãos da "elite tacanha" - os destinos dos gerentes de obras prontas, sair de suas cadeiras, dando lugar a gente mais competente com a causa pública.
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