Existem coisas que apesar de haverem transitado há 33 anos
permanecem tão vivas e presentes. Situações únicas que acompanharão todos ao
longo de suas existências.
Soava surrealista, a qualquer um, a pretensão de
trabalhadores formarem um partido político para defender suas bandeiras.
A luta pela redemocratização do país e as intensas campanhas
para reposição salarial (de índices surrupiados pela ditadura) deram a
experiência necessária para a formação de um partido político diferente e por
isso único.
Percorreu-se períodos que não havia a segurança econômica tal
era a velocidade das mudanças e vinham em volume tal que eram chamadas de
“pacotes” e com igual intensidade se diluíam os efeitos e acachapavam o valor
de compra do salário mínimo.
Testou-se na prática teorias econômicas e receitas do Fundo
Monetário Internacional e cada vez, também na prática, o poder aquisitivo
minguava.
O provérbio popular de diz que: “não há mal que sempre dure”.
Assim, ousado o Brasil pela primeira vez conduziu um operário
para ser seu Presidente, substituindo um sociólogo reconhecido pelas academias
e que tinha mandado esquecer o que havia escrito.
Terminadas as eleições, lembram-se?
O Fundo Monetário Internacional exigiu para liberar carta de
crédito o aval de Lula, que ainda era apenas um presidente eleito, tal era a
situação de descrédito.
As elites temerosas de que a chegada ao poder de um simples
operário significava um risco a ordem econômica.
As previsões dessas pseudo-videntes falharam.
O Brasil estabilizou-se.
O salário mínimo começou a ter ganhos reais.
O mercado interno aqueceu-se.
O Brasil chamava a atenção do mundo. Lula se reelegeu.
Prosseguiu realizando avanços estruturais e saldando
compromissos.
A dívida “impagável” com o Fundo Monetário Internacional foi
saldada pela primeira vez em toda a História do Brasil.
Inserido no contexto internacional o Brasil disputou e venceu
a disputa pelo direito de sediar eventos mundiais: Copa do Mundo e Olimpíada.
Anteriormente o país havia fracassado tendo em vista a
situação interna.
Ousadia e coragem fizeram o Partido dos Trabalhadores lançar
e eleger a primeira mulher Presidenta como afirmação da igualdade de direitos
entre homens e mulheres.
Mais que isto, Dilma é parte da história da resistência à
imposição ditatorial que foi implantada durante o regime de exceção.
Poderia se dizer numa frase épica que: de vitimizada nos
porões da ditadura à presidência do país.
O desafio era enorme. Seguir no ritmo do governo do
presidente Lula e implantar seu próprio estilo.
O Brasil é um canteiro de obras, basta lançar um olhar sobre
as 12 cidades sedes da Copa do Mundo de 2014 ou sair do centro das cidades e ir
aos bairros e verificar “in loco” a quantidade de casas populares que se
constroem diariamente.
Há tanta coisa a se dizer e por certo tantas outras ainda por
se fazer.
As classes conservadoras encontram-se aturdidas.
Não bastasse a enorme popularidade e aprovação do governo
Lula, agora vem a presidenta Dilma e repete o sucesso e tem 2014...
Está se construindo a felicidade do Brasil nesses 33 anos de
luta do PT de todos nós.
A grande diferença quem faz é você petista, é você,
militante.
Um patrimônio político que nenhum outro partido político
possui
Por isso, nesses 33 anos de história, permita-me brindar seu
engajamento.
Parabéns!
Hilda Suzana Veiga Settineri
Postado por GUERRILHEIROS VIRTU@IS
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