Em São Paulo o PT consolida a candidatura de Fernando Haddad
com a aliança entre o nosso partido e o PSB, fortalecendo a chapa com Luiza
Erundina como vice. A decisão foi formalizada na sexta (15) sob muitos aplausos
das nossas lideranças, do PSB que assim formalizou a aliança, e sobretudo da
militância petista, que jamais deixou de reconhecer a contribuição de Erundina
para todos nós e para a cidade de São Paulo.
“Nós vamos recolocar
São Paulo no rumo certo”, disse Haddad, à sua vice de chapa. O candidato
petista ressaltou “a garra, a decência, a ética e a luta de Erundina,
sobretudo, o seu olhar para os que mais precisam” na cidade. A ex-prefeita, por
sua vez, afirmou: “estaremos juntos, fazendo o que você falar que a gente deve
fazer”. E frisou estar certa da vitória.
Erundina disse ainda – e todos nós sabemos disso – que nunca
“mudou de lado”, referindo-se à sua saída do PT em 1997, e que continua “na
mesma rua” que o nosso partido. “Trata-se da “adesão de um partido irmão a
outro partido irmão para fazermos um gol nesta empreitada que Deus e a História
colocaram sobre nossos ombros neste momento”, complementou Erundina.
Chororô da Folha
Sem nada a dizer sobre esta aliança imbatível que,
certamente, nos trará a vitória em São Paulo, os jornais desta sexta – Folha à
frente – foram pura dor de cotovelo e apenas conseguiram bater na tecla do
apoio do PP a nossa chapa na capital paulista.
Então, que batam... O fato é que a provável aliança com o PP
e mesmo com o PCdoB, dará a Haddad uma forte base de vereadores e deputados,
tempo na TV e garantia de estar no segundo turno. Não se iludam, meus caros, a
forma da Folha tratar o tema do PP é política, já que não o fez quando o tucano
José Serra acertou um pré-acordo com Maluf, como em 2010 já tinha feito com o
deputado e com Orestes Quércia.
São alianças eleitorais que não definem o governo e muito
menos a natureza do programa ou do exercício do poder, mas que são necessárias
no atual quadro político partidário e eleitoral brasileiro. Resta-nos, agora, a
tarefa de chegar a um acordo com o PCdoB que também tem tratativas com o PMDB
de Chalita.
Enquanto isso, os
tucanos...
Já no PSDB o cenário é de crise tanto na escolha do vice
quanto na composição da chapa de vereadores. Os tucanos rechaçam uma aliança
proporcional com o PSD de Kassab, contrariando os termos do acordo de Serra
como prefeito, que também quer indicar o vice assim como o DEM e o PTB e mesmo
o PV... Podem apostar, vai rolar muita crise ainda do lado de lá.
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