segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Alfabetização na idade certa é uma questão estratégica para o país, afirma Dilma




Presidenta Dilma Rousseff posa para foto com alunos durante cerimônia de lançamento do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

Em cerimônia de lançamento do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, nesta quinta-feira (8), no Palácio do Planalto, a presidenta Dilma Rousseff destacou a importância da alfabetização até os oito anos de idade para garantir a igualdade de oportunidades a todos os brasileiros. O programa prevê investimentos de R$ 2,7 bilhões até 2014 em capacitação, material didático e bolsas para cerca de 360 mil professores alfabetizadores.
 “Nós todos precisamos nos comprometer com a alfabetização na idade certa. O nosso compromisso com esse pacto é garantir que toda criança de até oito anos, que estuda em escola pública, tenha o domínio da leitura e da escrita, e conheça as primeiras operações. Esse é o fundamento a partir do qual se construirá etapa por etapa uma vida cidadã. É o ponto de partida para que todos os brasileiros tenham, quando chegar a hora, a oportunidade de competir, sempre em igualdade de condições”, afirmou.
O pacto assinado traz o compromisso de alfabetizar todas as crianças em Língua Portuguesa e em Matemática; avaliações os dos alunos do ciclo de alfabetização; e, no caso dos estados, oferecer apoio ao municípios que tenham aderido ao pacto para sua efetiva implementação. Todas as ações serão monitoradas pelo Ministério da Educação por meio de um sistema de gerenciamento, acompanhamento e controle. A presidenta ainda classificou a iniciativa como estratégica para o país, sendo decisiva na diminuição das desigualdades sociais e regionais.
 “Nós não podemos ficar insensíveis a uma questão dessa. É uma questão absolutamente estratégica para o nosso país. Está em jogo o futuro do Brasil. A insuficiência de aprendizado das crianças brasileiras da escola pública está na raiz da desigualdade e da exclusão. É fato que nós avançamos. A situação há dez anos atrás é muito pior. (…) Nosso país só poderá se orgulhar de dar oportunidade igual para todos se esse pacto for cumprido de uma sistemática e obsessiva”, completou.

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