ALMG: Audiência Pública vai debater relação
CBMM/CODEMIG/NIÓBIO
Esses tucanos malditos só sabem vender o patrimônio Público.
Deputado Rogério Correia pede audiência pública para debater
a renovação sem licitação, por 30 anos, do contrato para exploração do Nióbio
pela CBMM
Comissão de Minas e Energia da Assembleia Legislativa de
Minas Gerais deverá, em sua primeira reunião deste ano, decidir sobre o pedido
de audiência pública, formulado pelo deputado Rogério Correia (PT), para
debater a prorrogação, sem licitação pela CODEMIG, por mais 30 anos, do
contrato de arrendamento com a CBMM para exploração da mais valiosa lavra
mineral do País e a mais estratégica do planeta.
A renovação ocorreu em 2003 logo após a posse do então
governador, hoje senador Aécio Neves. Para se ter ideia do que significou, em
matéria de ganho, a renovação para Companhia Brasileira de Metalurgia e
Mineração (CBMM), que tem como atividade exclusiva a exploração da mina de
Nióbio de Araxá, sem a mina, cessa sua atividade.
Depois da renovação, a empresa vendeu 15% de suas ações por 2
bilhões de dólares, ou seja, levando em conta apenas o valor de suas ações, a
empresa valeria hoje 28 bilhões de dólares , valor superior ao que o Estado de
Minas Gerais arrecada através de todos os impostos e taxas em um ano.
Esta operação já havia causado desconfiança principalmente
nas forças nacionalistas que acompanhavam de perto a movimentação, porque meses
depois a CBMM venderia 15% de seu capital a um fundo Coreano, que representa
investidores não identificáveis.
“A CBMM tem o capital
dividido entre o "Grupo Moreira Sales" e a "Molybdenium
Corporation - Molycorp", subsidiária da "Union Oil", por seu
turno, empresa do grupo "Occidental Petroleum - Oxxi", muito embora seja
fácil deduzir a prevalência do grupo alienígena, pelo histórico do banqueiro
Walther Moreira Sales, tradicional "homem de palha" de capitalistas
estrangeiros, inclusive de Nelson Aldridge Rockefeller, que tanto se intrometeu
na política do Brasil”, afirmou à reportagem do Novojornal o Contra-Almirante
Reformado Roberto Gama e Silva.
Acrescentando: “Circula por aí versão segundo a qual só as
jazidas de nióbio dos "Seis Lagos" valem em torno de 1 trilhão de
dólares. Necessário esclarecer que por sua localização e facilidade de
exploração a jazida de Araxá vale muito mais que a “Seis Lagos”.
O Ministério Público mineiro já investigava a renovação sem
licitação do arrendamento celebrado pela CODEMIG, porém, fatos recentes
noticiados por Novojornal, através da matéria “CBMM vende à estatal japonesa
poder de veto sobre o Nióbio”, comprovam também a prática de crime contra a
soberania nacional. Trata-se da venda de mais 15% das ações da CBMM, dando
poder de veto a uma empresa estatal japonesa.
Novojornal noticiou ainda que tais vendas ocorreram em função
do quadro beligerante entre Aécio Neves e Oswaldo Borges da Costa, presidente
da CODEMIG, dando início à divisão do que avaliam ser uma fortuna incalculável
conseguida e a conseguir através da diferença entre a venda subfaturada e o
valor real no exterior do Nióbo.
O Nióbio, riqueza que poderia significar a redenção da
economia mineira e nacional, foi entregue, através de operação bilionária e
ilegal, a empresa estatal japonesa, Japan Oil, Gas and Metals National Corporation,
em parceria com um fundo de investimento que representa os interesses da China.
Este é o final de um ruidoso conflito instalado no centro do
Poder de Minas Gerais que vem sendo, nos últimos dois anos, de maneira omissa e
silenciosa, testemunhado pelo governador Antônio Anastásia.
Desde 2003 o então governador e atual senador Aécio Neves
entregou a condução das principais decisões e atividades econômicas do Estado
de Minas a Oswaldo Borges da Costa, que assumiu a função estratégica de
presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (CODEMIG),
criando um governo paralelo.
Por trás deste cenário artificial operou um esquema de
corrupção, que contou com a cumplicidade até mesmo da Procuradoria Geral de
Justiça, que impedia a atuação do Ministério Público Estadual, à imprensa
mineira jamais foi permitido tocar neste assunto.
Na audiência pública está previsto o comparecimento dos
maiores especialistas do setor principalmente os ligados as Forças Armadas que
veem promovendo gestões para federalizar, a exemplo da Petrobras, a exploração
de Nióbio. Relatórios confidenciais da Abim e da área de inteligência do
Exército demonstram como operou o esquema criminoso de subfaturamento montado
pela CODEMIG/ CBMM, através da Cia de Pirocloro de Araxá.
A assessoria de imprensa da CBMM, da CODEMIG, do senador
Aécio Neves e do Governo de Minas Gerais foram procuradas e não quiseram
comentar o assunto.
Fonte:Novo Jornal
Postado por O TERROR DO NORDESTE
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