terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

O tempo passa e métodos da CIA e da direita são sempre os mesmos



O tempo passa mas os métodos são da CIA e da direita são sempre os mesmos - desabastecimento, greve de “camioneiros”, especulação com o dólar, paralização da produção, o chamado lockout (greve/boicote de empresários), os mesmos empregados no Chile quase 40 anos atrás para derrubar o governo socialista dopresidente Salvador Allende no dia 11 de setembro de 1973 e instalar no país a mais sangrenta ditadura já vivida pelo continente, a comandanda pelo general Augusto Pinochet.
A vítima, agora, é a Venezuela. Por trás de tudo, como no Chile de Allende, a CIA (Central Intelligence Agency, ou Agência Central de Inteligência, a agência de espionagem do governo dos Estados Unidos) e grupos paramilitares de direita, muito dinheiro de fora e cobertura midiática...No Chile, aliás, nenhuma dúvida de que o script seguido e os agentes foram os mesmos. Está tudo comprovado e confessado hoje pelos documentos oficiais que vieram a público nos Estados Unidos.
Agora na Venezuela assistimos a uma corrida de compras de alimentos fomentada pela direita e sua mídia para tentar desestabilizar, mais uma vez, o governo Hugo Chávez - exercido pelo vice-presidente Nicolás Maduro, enquanto o presidente Chávez prossegue tratamento em Cuba - e criar condições para um golpe, e/ou na melhor das hipóteses, uma vitória eleitoral da direita. Não aprendem.
Maduro pede calma à população, sem corrida às compras
É por isso que o vice-presidente em exercício na Venezuela, Nicolás Maduro, dirigiu apelo à população ontem para que evite comprar desenfreadamente comida e não seja “manipulada pela burguesia”. “Às vezes caímos nessa história e compramos quatro pacotes de açúcar, quatro de leite e, desse jeito, o país não aguenta”, disse Maduro na TV estatal VTV.
O presidente avisou que o governo não terá complacência com aqueles que “sabotarem”o povo venezuelano e acusou alguns empresários de adotar uma “guerra econômica contra a população” do país. “A burguesia quer jogar com a fome do povo”, disse. “Se sairmos todos (ao mesmo tempo) para comprar pão, não haverá mais pão, porque o mercado trabalha com um ritmo de reposição e tem um ritmo de necessidades”, alertou Maduro.
Segundo ele, semestralmente a Venezuela consome 500 mil toneladas de açúcar. “Mas se a burguesia nos enlouquecer com seus métodos e conseguir nos desestabilizar, certamente precisaremos de 700 mil toneladas. E terão alcançado seus objetivos.” Ele garantiu que Caracas continuará tomando medidas para reforçar os programas sociais. “O governo está tomando medidas para garantir que não falte nada para a população”, assegurou.

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