Para o senador Aécio Neves, pré-candidato do PSDB à
Presidência em 2014, a aprovação de 79% da presidente Dilma Rousseff decorre de
um "sentimento momentâneo", do "vigor da propaganda do
governo" e até da herança do governo de Fernando Henrique; "Temos que
nos preocupar em construir nosso discurso, nossa agenda para o país",
disse o tucano, para quem "não há ainda um debate eleitoral";
enquanto isso, a popularidade de Dilma vai subindo.
Do Minas247
A popularidade da presidente Dilma Rousseff segue crescendo,
como mostrou pesquisa CNI/Ibope publicada nesta terça-feira (leia mais), mas
não parece meter medo no senador Aécio Neves, aspirante tucano à disputa pela
Presidência em 2014. Questionado sobre as taxas de aprovação atribuídas ao
governo (63%) e a Dilma (79%), Aécio disse que os números são fruto de um
"sentimento momentâneo".
Para ele, a propaganda do governo também está contribuindo
para a boa imagem da presidente. "Isso tem muito a ver com o sentimento
momentâneo, talvez com algumas medidas de grande alcance popular tomadas pela
presidente, e com o vigor da comunicação, da propaganda do governo", disse
o senador, esforçando-se, mais uma vez, para dar a impressão de que não está
envolvido na corrida eleitoral. "Tudo a seu tempo. Não há ainda um debate
eleitoral. Temos que nos preocupar em construir nosso discurso, nossa agenda
para o país", comentou.
O senador, contudo, foi além ao analisar a popularidade de
Dilma, indo buscar mais uma explicação para ela no governo Fernando Henrique
Cardoso. "Se hoje há essa avaliação, em boa parte é resultado de uma
sensação de bem estar que ainda existe no Brasil, construída, em grande parte,
por nós, a partir do controle da inflação, que por sinal começa a ameaçar e comprometer
a renda das famílias", comentou o senador.
Fonte: Minas 247
Postado por Douglas Yamagata
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