terça-feira, 19 de março de 2013

As críticas de mau perdedor dos tucanos ao governo Dilma


A reforma ou mini reforma ministerial que a presidenta Dilma Rousserff fez - ou começou a fazer - era mais do que necessária, seja por razões de governo, politicas e administrativas, seja por razões politicas. Com as alterações ela consolida a base, a aliança politica que a elegeu e a de apoio ao governo no Congresso Nacional.
Pela reforma iniciada ou em andamento, a presidenta designou os peemedebistas, o empresário agrícola e deputado em 2º mandato Antônio Andrade (PMDB-MG) para o Ministério da Agricultura, e remanejou o ex-governador e ex-deputado Moreira Franco (PMDB-RJ) da Secretaria de Assuntos Estratégicos para a de Aviação Civil. E nomeou o secretário-geral do PDT, Manoel Dias, para o Ministério do Trabalho.
Agiu a presidenta Dilma como agem os governantes em todas as democracias presidenciais. No nosso caso com o agravante de que vivemos em uma democracia presidencial-parlamentar, na qual não há como governar em minoria. Isso vale mais, ainda, é óbvio para as parlamentares as democracias de sistema parlamentarista de governo.

PSDB critica no governo Dilma, o mesmo que seus governadores fazem

Desde a Constituição de 1988, ainda plenamente em vigor, vivemos esse sistema meio misto, presidencial-parlamentar, com o agravante de que no Brasil enquanto não se fizer uma reforma politica a pulverização de partidos só tende a aumentar. Curioso é que as maiores críticas às mudanças empreendidas pela presidenta sejam porque ela fortalece o PMDB e que venham do PSDB.
O PSDB que fez e faz exatamente igualzinho nos Estados em que governa. Não foi outra coisa que os tucanos fizderam nos últimos meses em São Paulo, Paraná e Minas Gerais. No Paraná, com apoio explícito do Palácio Iguaçu e do governador Beto Richa (PSDB), o PMDB mudou sua direção estadual e aderiu ao governo.
Em Minas, segundo o noticiário local, o senador Aécio Neves (PSDB-MG),  o mesmo que critica  a presidenta Dilma, ofereceu a vice-governadoria e a única vaga de senador na chapa tucana de 2014 e duas das três maiores secretarias - educação, saúde e obras para o PMDB mineiro. Os peemedebistas mineiros são aliados do PT lá em Minas e em Brasília.
Aqui nas terras paulistas de Piratininga o governador Geraldo Alckmin (PSDB) ofereceu mundos e fundos para o PMDB estadual insatisfeito com as indicações e a formação do governo Fernando Haddad à frente da prefeitura paulistana sem a sua participação.Como vemos as críticas tucanas a mudanças no governo Dilma Rousseff são meramente críticas de mau perdedor.

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