A reforma ou mini reforma ministerial que a presidenta Dilma
Rousserff fez - ou começou a fazer - era mais do que necessária, seja por
razões de governo, politicas e administrativas, seja por razões politicas. Com
as alterações ela consolida a base, a aliança politica que a elegeu e a de
apoio ao governo no Congresso Nacional.
Pela reforma iniciada ou em andamento, a presidenta designou
os peemedebistas, o empresário agrícola e deputado em 2º mandato Antônio
Andrade (PMDB-MG) para o Ministério da Agricultura, e remanejou o ex-governador
e ex-deputado Moreira Franco (PMDB-RJ) da Secretaria de Assuntos Estratégicos
para a de Aviação Civil. E nomeou o secretário-geral do PDT, Manoel Dias, para
o Ministério do Trabalho.
Agiu a presidenta Dilma como agem os governantes em todas as
democracias presidenciais. No nosso caso com o agravante de que vivemos em uma
democracia presidencial-parlamentar, na qual não há como governar em minoria.
Isso vale mais, ainda, é óbvio para as parlamentares as democracias de sistema
parlamentarista de governo.
PSDB critica no governo
Dilma, o mesmo que seus governadores fazem
Desde a Constituição de 1988, ainda plenamente em vigor,
vivemos esse sistema meio misto, presidencial-parlamentar, com o agravante de
que no Brasil enquanto não se fizer uma reforma politica a pulverização de
partidos só tende a aumentar. Curioso é que as maiores críticas às mudanças
empreendidas pela presidenta sejam porque ela fortalece o PMDB e que venham do
PSDB.
O PSDB que fez e faz exatamente igualzinho nos Estados em que
governa. Não foi outra coisa que os tucanos fizderam nos últimos meses em São
Paulo, Paraná e Minas Gerais. No Paraná, com apoio explícito do Palácio Iguaçu
e do governador Beto Richa (PSDB), o PMDB mudou sua direção estadual e aderiu
ao governo.
Em Minas, segundo o noticiário local, o senador Aécio Neves
(PSDB-MG), o mesmo que critica a presidenta Dilma, ofereceu a
vice-governadoria e a única vaga de senador na chapa tucana de 2014 e duas das
três maiores secretarias - educação, saúde e obras para o PMDB mineiro. Os
peemedebistas mineiros são aliados do PT lá em Minas e em Brasília.
Aqui nas terras paulistas de Piratininga o governador Geraldo
Alckmin (PSDB) ofereceu mundos e fundos para o PMDB estadual insatisfeito com
as indicações e a formação do governo Fernando Haddad à frente da prefeitura
paulistana sem a sua participação.Como vemos as críticas tucanas a mudanças no
governo Dilma Rousseff são meramente críticas de mau perdedor.
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