Lula no Nigeria Summit 2013, evento organizado pela revista
The Economist.
Desesperados com os cenários para as eleições 2014 apontados
pelas pesquisas, dando vitória certa a Dilma
e, sem encontrar motivos para criticar os governos de Lula e Dilma, a
oposição representada nos jornalões, resolveu recauchutar as velhas críticas do
tempo do "Aerolula", abandonadas depois que não surtiu efeito nas eleições de 2006.
O jornal Folha de São Paulo
foi procurar pêlo em ovo, nas viagens do ex- presidente Lula, após o
mandato, questionando empresas patrocinadoras de algumas viagens e criticando
embaixadas brasileiras se interessarem
em acompanhar a visita de Lula em seus
países, quando não há nada de errado nisso. Pelo contrário, está muito
certo.
Lula sempre defendeu a integração latino-americana e com a
África. Quando foi presidente criou universidades de integração, abriu
embaixadas onde não havia, visitou os países para estabelecer cooperação para o
desenvolvimento e para erradicação da fome e da pobreza. E isso incluiu missões
empresariais para aumentar os negócios entre os países, aumentando o comércio
sul-sul, o que enriquece os povos e a economia
dos dois lados.
Lula terminou seu governo com alta popularidade, não só no
Brasil, como também na América Latina e
África. Virou referência de governo que dá certo, com políticas públicas para
serem imitadas, e com ideias para serem escutadas e seguidas.
Essa defesa da integração latino-americana e com África, e do
comércio sul-sul, vai de encontro aos interesses nacionais e das empresas
brasileiras que buscam ampliar seus mercados nestes países. Então nada mais
natural do que empresários promoverem eventos nestes países para aproximar negócios,
e contratarem Lula para fazer palestras nestes encontros, porque seu
pensamento, seu discurso e suas ações, casam com os objetivos de todos. E Lula
é um líder mundial com total credibilidade para defender essa integração,
porque fez o possível e o impossível para fazer acontecer.
É bom para o Brasil porque aumenta nossas exportações de
produtos e serviços, melhorando nossa economia e geração de empregos. É bom
para a política externa brasileira porque aumenta nossa inserção política e
integração cultural internacional. É bom para as empresas porque abrem novos
mercados para elas. E é bom para outros países porque o Brasil não tem uma
política colonialista de explorá-los e sim de desenvolver os países africanos e
latino-americanos como um todo. Por fim, é bom para o presidente Lula, porque
viabiliza financeiramente suas atividades políticas de líder mundial e de seu
Instituto.
Ao contrário do que insinua a Folha, o presidente Lula não
está interessado apenas em palestras remuneradas. Ele também inclui na agenda
destas viagens encontros com lideranças políticas, com líderes sindicais, com
movimentos sociais, e com partidos progressistas. Esses encontros visam
articulação política internacional por um mundo melhor, mais justo e mais
pacífico.
Como criticar uma atividade lícita, feita às claras, que só
traz benefícios para todos?
É o que sobrou desse velha oposição partidária e midiática
vagabunda, que é incapaz de fazer alguma coisa que preste pelo Brasil e pelo
povo brasileiro, e fica só atrapalhando quem faz.
A Folha também procura factóides quanto a almoços oferecidos
por embaixadas brasileiras durante a visita de Lula ou algum tipo de apoio
necessário ao sucesso da visita. Ora, esse interesse é da embaixada, é da
política externa brasileira, uma vez que Lula traz prestígio e melhora as
relações bilaterais entre os países que ele visita. Que embaixador não se
interessa em acompanhar a visita de uma liderança destacada e influente de seu
país?
Se Nelson Mandela visitasse o Brasil hoje, o embaixador da África
do Sul não iria acompanhá-lo, mesmo ele não sendo mais presidente?
Se Bill Clinton visitar um país africano, o embaixador dos
EUA daquele país não irá prestigiá-lo e dar todo o apoio que for necessário?
Claro que dará.
Esse tipo de crítica lembra aquelas de 2006 sobre o
"Aerolula". Diziam que Lula viajava muito, quando estava na
presidência, só que, cada país que visitava, o fluxo comercial crescia muito
nos anos seguintes. Benditas viagens, que foram fundamentais para a tsunami da
crise internacional nos EUA virar marolinha no Brasil. Depois das eleições de
2006, aquelas críticas estúpidas pararam. Agora estão de volta, tamanha a
mediocridade da oposição, na falta de ter o que falar. O povo brasileiro dará
outra surra na oposição nas urnas em 2014, e daquelas surras vexatórias, por
causa desse discursinho picareta e mequetrefe.
Sorte nossa de termos um ex-presidente como Lula, que
continua sendo um estadista lutando pelo Brasil e por um mundo melhor. Que
continue suas viagens.
Em tempo: a inveja é mesmo uma m... Nem empresários
conservadores convidam FHC, José Serra, Geraldo Alckmin ou Aécio Neves, para
ajudar a abrir mercados em outros países.
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