Revista britânica elogia gestão do senador Aécio Neves
(PSDB-MG) como governador de Minas Gerais e diz que "uma dose do 'remédio
mineiro' pode fazer bem ao Brasil"; segundo a publicação, contudo, o
pré-candidato do PSDB terá de superar a popularidade da presidente Dilma
Rousseff e contar com uma piora mais rápida da economia brasileira para vencer
em 2014
22 DE MARÇO DE 2013
Minas247 - A revista britânica 'The Economist' enche o
senador Aécio Neves (PSDB-MG) de elogios em sua edição desta semana. Em artigo
intitulado The Minas medicine (algo como 'o remédio de Minas'), a publicação
louva a excelência na gestão de Aécio enquanto governador de Minas Gerais (2003
e 2010) e diz que "uma dose do remédio mineiro pode fazer bem ao
Brasil".
A Economist destaca que Aécio herdou o estado "próximo
da falência" e que, com um choque de gestão, entre outros programas de
austeridade, transformou Minas no Estado mais bem gerido do país, segundo
executivos brasileiros consultados em uma pesquisa da consultoria Macroplan.
"Na última década, os mineiros se acostumaram à noção de que eles merecem
bons serviços em troca de suas taxas", diz o texto.
"Graças, em parte, a seu sucesso governando Minas, Mr.
Neves está perto de se tornar o candidato do PSDB, o maior partido de oposição,
na eleição presidencial do próximo ano. O PSDB de Minas resume o choque de
gestão como 'gastar menos com o governo e mais com os cidadãos", destaca a
revista, que diz que "essa mensagem poderia ter apelo em nível
nacional". "Maior prosperidade significa que assuntos não-econômicos,
como escolas públicas pobres e assistência média, migraram para o topo da lista
de preocupações dos brasileros", segue o texto.
Segundo a publicação, contudo, o pré-candidato do PSDB terá
de superar a popularidade da presidente Dilma Rousseff, reforçada por mais uma
pesquisa publicada nesta semana, e contar com uma piora mais rápida da economia
brasileira para vencer em 2014. "Uma dose do remédio mineiro pode fazer
bem ao Brasil. Mas a não ser que os sintomas piorem rápido, Mr. Neves terá
dificuldade para convencer o paciente a lhe dar uma chance", finaliza o
artigo.
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