Autor: Luis Nassif
Veja se antecipou aos críticos e divulgou um dos grampos da
Policia Federal em que o bicheiro Carlinhos Cachoeira e o araponga Jairo falam
sobre Policarpo. Pinça uma frase – “o Policarpo nunca vai ser nosso” – para
mostrar a suposta isenção do diretor da Veja em relação ao grupo.
É uma obviedade que em nada refresca a situação da Veja.
Policarpo realmente não era de Carlinhos Cachoeira. Ele respondia ao comando de
Roberto Civita. E, nessa condição, estabeleceu o elo de uma associação
criminosa entre Cachoeira e a Veja.
Não haverá como fugir da imputação de associação criminosa. E
nem se tente crucificar Policarpo ou o araponga Jairo ou esse tal de Dadá. O
pacto se dá entre chefias – no caso, Roberto Civita, pela Abril, Cachoeira, por
seu grupo.
Como diz Cachoeira, “quando eu falo pra você é porque tem que
trabalhar em grupo. Tudo o que for, se ele pedir alguma informação, você tem
que passar pra mim as informações, uai”.
O dialogo abaixo mostra
apenas arrufos entre subordinados – Jairo e Policarpo.
Os seguintes elementos comprovam a associação criminosa:
Havia um modus operandi claro. Cachoeira elegeu Demóstenes.
Veja o alçou à condição de grande líder politico. E Demóstenes se valeu dessa
condição – proporcionada pela revista – para atuar em favor dos dois grupos.
Para Cachoeira fazia trabalho de lobby, conforme amplamente
demonstrado pelas gravações até agora divulgadas.
Para a Veja fazia o trabalho de avalizar as denúncias
levantadas por Cachoeira.
Havia um ganho objetivo
para todos os lados:
Cachoeira conseguia afastar adversários, blindar-se contra
denúncias e intimidar o setor público, graças ao poder de que dispunha de
escandalizar qualquer fato através da Veja.
A revista ganhava tiragem, impunha temor e montava jogadas
políticas. O ritmo frenético de denúncias – falsas, semi-falsas ou verdadeiras
– conferiu-lhe a liderança do modelo de cartelização da mídia nos últimos anos.
Esse poder traz ganhos diretos e indiretos. Intimida todos, anunciantes,
intimida órgãos do governo com os quais trabalha.
O maior exemplo do uso criminoso desse poder está na
Satiagraha, nos ataques e dossiês produzidos pela revista para atacar Ministro
do STJ que votou contra Daniel Dantas e jornalistas que ousaram denunciar suas
manobras.
Em “O caso de Veja”, no capítulo “O repórter e o araponga”
narro detalhadamente – com base em
documentos oficiais – como a cumplicidade entre as duas organizações permitiu a
Cachoeira expulsar um esquema rival dos Correios e se apossar da estrutura de
corrupção, até ser desmantelado pela Polícia Federal. E mostra como a Veja o
poupou, quando a PF explodiu com o esquema.
Civita nem poderá alegar desconhecimento desse ganho de
Cachoeira porque a série me rende cinco ações judiciais por parte da Abril -
sinal de que leu a série detalhamente.
Os próprios diálogos
divulgados agora pela Veja mostram como se dava o acordo:
Cachoeira: Esse cara aí não vai fazer favor pra você nunca
isoladamente, sabe? A gente tem que trabalhar com ele em grupo. Porque os
grande furos do Policarpo fomos nós que demos, rapaz. Todos eles fomos nós que
demos. Então é o seguinte: se não tiver um líder e a gente trabalhar em
conjunto... Ele pediu uma coisa? Você pega uma fita dessa aí e ao invés de
entregar pra ele fala: "Tá aqui, ó, ele tá pedindo, como é que a gente
faz?". Entendeu?
Desde 2008 – quando escrevi o capítulo – sabia-se dessa trama
criminosa entre a revista e o bicheiro. Ao defender Policarpo, a revista, no
fundo, está transformando-o em boi de piranha: o avalista do acordo não é ele,
é Roberto Civita.
Em Londres, a justiça
processou o jornal de Rupert Murdoch por associação indevida com fontes
policiais para a obtenção de matérias sensacionalistas. Aqui, Civita se
associou ao crime organizado.
Se a Justiça e o
Ministério Público não tiverem coragem de ir a fundo nessa investigação, sugiro
que tranquem o Brasil e entreguem a chave a Civita e a Cachoeira.
Da Veja
Cachoeira, em gravação: 'O Policarpo nunca vai ser nosso'
Conversa telefônica mostra Cachoeira reclamando a ex-agente
da Abin Jairo Martins porque ele havia passado informações ao jornalista, um
dos redatores-chefes de VEJA e diretor da sucursal da revista em Brasília
Poleto desmascarado em 2005: ele mentiu sobre Policarpo e
quase saiu preso do Senado
Convocado em 2005 por uma comissão do Senado a explicar sua
participação no transporte de mais de 1 milhão de dólares ilegais usados na
campanha petista de 2002, o economista Vladimir Poleto disse que fora
violentamente constrangido pelo jornalista Policarpo Junior, que teria obtido a
declaração gravando-o sem seu consentimento. O sistema de som do plenário,
então, reproduziu a íntegra da entrevista. A conversa entre Policarpo e Poleto
foi transmitida pela TV Senado para todo o Brasil. Diante da gravidade das
denúncias feitas pelo economista, Policarpo pediu autorização para gravar a
entrevista, registrando a hora, o local e o contexto em que ela estava
ocorrendo. Poleto respondeu em voz clara: "Pode gravar". Os senadores
em plenário caíram na gargalhada. Desmascarado, Poleto tentou desajeitadamente
se explicar, mas foi interrompido pelo então senador Tasso Jereissati: "É
melhor se calar, senhor Poleto, pois o correto seria o senhor sair preso daqui
por ter mentido sob juramento".
Assim, com total transparência de propósitos, trabalha o
jornalista Policarpo Junior, um dos redadores-chefes de VEJA e diretor da
sucursal da revista em Brasília. Seu nome é citado algumas vezes nas gravações
legais de conversas telefônicas entre Carlinhos Cachoeira e o ex-agente da Abin
Jairo Martins, apontado pela Polícia Federal como um dos vários agentes
públicos pagos pelo contraventor para fechar casas de jogos que não integravam
sua "franquia" da jogatina. VEJA teve acesso ao diálogo, captado em 8
de julho do ano passado. Cachoeira - que foi fonte de informações de Policarpo
e de muitos outros jornalistas - reclama com o policial porque soube que ele
havia passado informações ao diretor da sucursal de VEJA em Brasília. A íntegra
em texto e áudio da conversa interceptada se encontram a seguir:
Cachoeira: Fala, Jairo.
Jairo: Fala, doutor, tranquilo? Deixa eu te falar: o Dadá
ontem me ligou, pô, me falando uma história aí que você ficou puto comigo, me
xingou e o casseta, disse que eu tô trabalhando contra você e tal... Eu falei:
pô, cara, de novo o homem lá fala um negócio desse, cara? Eu falei: porra,
cara, se eu fiz um favor pro cara lá é justamente pra ficar próximo dele, pra
saber o que ele anda me falando. Por quê? Eu pessoalmente uso da minha
atividade, eu não preciso dele... Nem... E ele pra mim não influencia em nada,
entendeu? Mas se ele me pediu um favor e eu fiz é pra ficar próximo dele e
ouvir o que ele anda me falando, entendeu? Como me falou ontem à noite umas
coisas. Como me falou anteriormente que eu contei pro Dadá, entendeu? Eu falei:
porra, não tô entendendo o homem, não.
Cachoeira: Não, Jairo, foi isso não. Deixa eu falar pra você.
Se Dadá estiver aí pode pôr até no viva-voz. Olha, é o seguinte: a gente tem
que trabalhar em grupo e tem que ter um líder, sabe? O Policarpo, você conhece
muito bem ele. Ele não faz favor pra ninguém e muito menos pra você. Não se
iluda, não. E fui eu que te apresentei ele, apresentei pro Dadá também. Então é
o seguinte: por exemplo, agora eu dei todas as informações que ele precisava
nesse caso aí. Por que? É uma troca. Com ele tem q ser uma troca. Não pode dar
as coisas pra ele, igual você sai correndo pra fazer um favor pra ele, pega e
dá de graça, enquanto isso ele mete o pau no Dadá pra mim, e deve meter o pau
no Dadá pra você também. Então você não deve aceitar ele falar mal do Dadá
porque você não trabalha pra ele. E eu também não trabalho pro Policarpo. Eu já
ajudei ele demais da conta. Entendeu? Demais da conta! Então, quando eu falo
pra você é porque tem que trabalhar em grupo. Tudo o que for, se ele pedir
alguma informação, você tem que passar pra mim as informações, uai.
Jairo: Não, beleza. Eu te peço até desculpa disso ai. Mas eu
não tô sabendo que você tá. Ultimamente eu não tô sabendo quando você vem aqui,
às vezes a gente não se fala. Muito difícil a gente se falar, e eu não ter ido
aí, às vezes quem vai é o Dadá. Então de repente eu não tô sabendo que você tá
trocando alguma informação com ele. E também não admito ele falar mal do Dadá
pra mim. Não admito, corto logo, falo: "O cara é meu amigo, é meu
parceiro". Entendeu? Esses dias ele veio falar uma historia que tava
rolando aqui na cidade, de um negócio aí, entendeu, de um dinheiro, de uma
gravação. Eu chamei o Dadá, falei: Dadá, liga pra ele, fala porque tem uma
história assim, assim, eu já falei pra ele. Isso não existe, não é ele, não sou
eu, isso não é a empresa, entendeu? Aí o Dadá ligou pra ele, tal, tal tal. Mas,
então, cara, eu te peço desculpas. E não é trabalhar nunca contra você. Pelo
contrário, pô. Eu não sou louco, né, Carlinhos!? Eu não posso ser burro.
Cachoeira: Jairo, põe um trem na sua cabeça. Esse cara aí não
vai fazer favor pra você nunca isoladamente, sabe? A gente tem que trabalhar
com ele em grupo. Porque os grande furos do Policarpo fomos nós que demos,
rapaz. Todos eles fomos nós que demos. Então é o seguinte: se não tiver um
líder e a gente trabalhar em conjunto... Ele pediu uma coisa? Você pega uma
fita dessa aí e ao invés de entregar pra ele fala: "Tá aqui, ó, ele tá
pedindo, como é que a gente faz?". Entendeu? Até pra fortalecer o Dadá.
Por que Dadá... Ele tá puto. E ele vai pegar o Dadá na revista ainda, você pode
ter certeza. Ele vai pegar o Dadá na revista. Ele não gosta do Dadá. Falou
ontem pro Cláudio. Porra, tá arrumando tudo pra ele... Eu fiquei puto porque
ontem ele xingou o Dadá tudo pro Cláudio, entendeu? E você dando fita pra ele,
entendeu? Então, o seguinte: você não fala mais do Dadá, porque a gente
trabalha em conjunto. Entendeu? Então chega. [Diz a ele:] Então qualquer coisa
agora você conversa com o Carlinhos. Fala assim, porra.
Jairo: Não, beleza, porra. Agora eu tô orientado dessa
maneira. Eu não to sabendo q vocês tão tratando de outro assunto com ele,
entendeu? Até ele me falou realmente que falou com o Cláudio uma época aí. Ele
me falou: “Ah, falei com o Cláudio, o cara parece que é gente boa”. Eu falei:
"Não, o cara é gente boa, tal, tal, tal, é um cara sério. Mas outras
coisas eu não tô sabendo. Não tá chegando até a mim. Por exemplo, não tão
falando comigo. Aí eu te digo o seguinte: eu te peço desculpa porque realmente
eu errei, porque ele quando me pediu esse favor eu poderia realmente ter falado
contigo, mas tem tanto tempo que a gente não senta e não conversa que pra mim
você não tava nem falando com ele. Eu não tô sabendo dessa articulação.
Cachoeira: Olha, Jairo. É porque, assim mesmo, você tem que
chegar perto de mim qualquer pedido dele. Cara, ele não vai fazer nada isolado.
E outra coisa: com ele, daqui pra frente tem que ser na base da troca. Porque
dessa forma tá te fortalecendo, fortalecendo o Dadá, fortalecendo eu, o
Cláudio. Entendeu? Porque com ele, você sabe, ele não vai fazer nada procê.
Ainda mais meter o pau no Dadá? Ah, vai pra puta que pariu, uai.
Jairo: Pô, eu não tava sabendo, cara. Eu não tava sabendo.
Mesmo. Eu peço desculpa pra você, pro Cláudio. Não admito. Sempre quando ele
vem falar do dadá eu não admito.. nunca admiti dele falar de Dadá ou de você.
Nunca admiti. Não admito. Quando ele veio falar do Claudio eu só rasguei de
elogio. Então aí realmente eu te peço desculpa, realmente eu errei. Eui deveria
ter dfalado contigo realmente. Mas passei assim batido, sabe? Quando ele me
chegou me abordou, me pediu, porra você travbalha aqui na ´parea você me
conhece. conheço, tal. Não eu falei com eles, tal. Então tem como você ver isso
pra mim? Eu falei: tem. Aí eu peguei esse negócio tão rápido. Ainda comentei
com Dadá: pô o cara me peiu um negócio assim, assim, eu vou ajudar esse filho
da puta porque tem q ficar perto dele, pra saber algumas coisas que ele anda me
falando ai sobre o que interessa à gente. Mas passei assim batido, entendeu?
Cachoeira: Pois é. Mas ele não vai soltar nunca nada pra
você, o Jairo. Eu conheço o Policarpo, você conhece também. O Policarpo é o
seguinte, ele pensa que todo mundo é malandro. E o seguinte, ele pensa que você
e o Dadá trabalham pra ele, rapaz. Você sabe disso. Eu já cansei de falar isso
pro Policarpo: ‘Policarpo, põe um negócio na sua cabeça, o Jairo e o Dadá não
trabalham pra você. A gente trabalha no grupo. Então se tiver algum problema,
você tem que falar comigo´. Já discuti com ele, você sabe disso, já presenciou
eu falando com ele. Ele pensa que o Dadá, devido àqueles problemas que o Dadá
teve, tinha de passar por ele sempre. Vai tomar no rabo. Nunca fez nada pra
gente, rapaz. Que que esse cara já fez?
Jairo: É, não, isso é verdade aí. Aí eu te peço desculpa
cara, mas nunca foi negócio de trabalhar contra vocês, trabalhar contra o
grupo, estar passando a perna em vocês e admitir que ele fale mal do Dadá. Isso
aí nunca, nunca. Falo na frente dele. Nunca. Sempre falei, ´O, lá é meu
parceiro, tal´ Os caras, sempre... Em lugar nenhum eu menti que sou amigo do
Dadá, em lugar nenhum eu menti que sou teu amigo, entendeu? Não é falando não,
mas porra hoje eu tenho até restrição na minha ficha devido a reportagem de
Globo lá, que consta na minha ficha que eu disse que sou seu amigo. E quem me
pergunta, eu falo. Então às vezes a gente erra aí, mas não é errando querendo
sacanear não, é errando às vezes sendo burro realmente como você falou. Sendo
burro.
Cachoeira: Não. Tá tudo tranquilo. Agora, vamos trabalhar em
conjunto porque só entre nós, esse estouro aí que aconteceu foi a gente. Foi a
gente. Quer dizer: mais um. O Jairo, conta quantos foram. Limpando esse Brasil,
rapaz, fazendo um bem do caralho pro Brasil, essa corrupção aí. Quantos já
foram, rapaz. E tudo via Policarpo. Agora, o cara vai pensar que o Dadá
trabalha para ele? Porque o Dadá não fez o que ele queria ele tem o direito de
ficar chateado com o Dadá, rapaz? Um dia ele chegou perto de mim e falou assim:
‘Não, o Jairo eu gosto, mas aquele rapaz eu não gosto dele não. Aquilo é um
malandro’. Vai tomar no cu. Ninguém trabalha para ele não, rapaz.
Jairo: E nós não estamos aqui para ele gostar da gente ou
desgostar. A gente tem uns objetivos que às vezes infelizmente tem que passar
por ele. Mas não tem nada de ele gostar ou deixar de gostar. Mas realmente eu
nunca admiti que ele falasse mal do Dadá na minha frente não, nunca aceitei. E
eu não tava sabendo dessa situação toda que você me colocou agora, entendeu, de
ele ter metido o pau no Dadá pro Claudio. Aí é sacanagem dele, entendeu? Aí
mais uma vez eu peço desculpa aí, Carlinhos. Desculpa mesmo. Jamais eu tive a
intenção de sacanear nada, de sacanear ninguém. Pelo contrário, entendeu?
Cláudio: Não, porque se fosse com você, ô Jairo, eu tomaria
as mesmas dores. Agora, não é bom você falar isso com o Policarpo não, sabe. É
só afastar dele, sabe? Você tem que afastar dele e a barriga dele doer, sabe? É
isso que nós temos de fazer. Tem que ter a troca, ô Jairo. Nunca cobramos a
troca.
Jairo: Isso é verdade. De antemão ele está atrás de uma outra
situação aí que veio me perguntar. Ou eu afasto dele ou se eu conseguir, aí eu
te passo aí, tá? Mas, de antemão eu vou me afastar.
Cachoeira: E fala pra ele, Jairo, na hora que ele falar com
você: ´O Policarpo, não vou ajudar mais não, sabe por que? Eu fiquei chateado
aí, o Dadá está chateado com você porque você anda falando mal dele. O problema
é que eu não trabalho para você, cara, eu não fico indo atrás das coisas para
trabalhar pra você. Eu ganho algum centavo seu, Policarpo? Não ganho. Então o
seguinte, na hora que eu pedi alguma coisa pra você, você nunca pode fazer.
Você nunca faz, você corre. Então você tem que pôr isso na sua cabeça. Quantas
matérias nós já te demos, o grupo já te deu? Quantas? E você nunca fez nada em
troca, cara.
Jairo: Não. Beleza, beleza. A partir de agora eu vou me
afastar dele. Apesar de ele ter um negócio aí de um retorno aí já antes dessa
situação que você tá me colocando. Mas se eu colocar a mão nesse negócio, aí eu
vou te entregar aí e tu decide o que faz aí.
Cachoeira: Certamente, rapaz. Nós temos de ter jornalista na
mão, ô Jairo. Nós temos que ter jornalista. O Policarpo nunca vai ser nosso. A
gente vai estar sempre trabalhando para ele e ele nunca traz um negócio.
Entendeu? Por exemplo, eu quero que ele faça uma reportagem de um cara que está
matando a pau aqui, eu quero que eles façam uma reportagem da educação, sabe,
um puta de um projeto de educação aqui. Pra você ver: ontem ele falou para mim
que vai fazer a reportagem, mas acabando esse trem ai, ele pega e esquece de
novo. Quer dizer, não tem o troco sabe.
Jairo: É, não tem não, não tem não. Ele não tem mesmo não.
Ele é f...
Cachoeira: Não, não (Glória a Deus - ?) Então tá, um abraço,
Jairo.
Jairo: Falou, meu irmão, Desculpa aí, tá?
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